Maranhão tem destaque nacional nos índices de desigualdade educacional sob a gestão de Felipe Camarão

Legado de Felipe Camarão na educação destaca o Maranhão em ranking nacional

De 2019 a 2023, período que atravessou a pandemia e deixou marcas profundas na educação, apenas 11 estados brasileiros conseguiram melhorar o desempenho de estudantes negros e pobres no ensino básico. Entre eles, o Maranhão ocupa posição de destaque, fruto da gestão transformadora do então secretário de Educação da época e atual vice-governador, Felipe Camarão.

Sob sua condução e de Flávio Dino, governador por três anos e meio dentro do período citado, o estado avançou onde a maioria retrocedeu, consolidando políticas que não só ampliaram o acesso, mas também impactaram a qualidade do aprendizado dos estudantes mais vulneráveis.

Felipe Camarão e Flávio Dino, governador do Maranhão durante o período do levantamento que destacou a educação do estado

O levantamento realizado pelo instituto Lede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), com base nos resultados do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), expõe um contraste evidente: enquanto São Paulo, maior rede do país, registrou queda no desempenho de alunos vulneráveis em matemática, o Maranhão e outros estados do Nordeste avançaram.

No caso paulista, a proporção de estudantes de baixo nível socioeconômico com conhecimento satisfatório caiu de 15,7% para 13,3%. No Maranhão, os índices seguiram caminho oposto, sinalizando mitigação das desigualdades.

Dos 11 estados que registraram melhora no período, seis são nordestinos: Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. O Norte aparece com três estados (Amazonas, Pará e Amapá), além do Paraná, no Sul, e Goiás, no Centro-Oeste.

O desempenho foi determinante para a habilitação ao mecanismo VAAR (Valor Aluno/Ano Resultado), dispositivo do Fundeb que premia redes estaduais com avanços no aprendizado de alunos em situação de vulnerabilidade.

Gestão marcada por resultados estruturantes

Felipe Camarão, à frente da Secretaria de Educação do Maranhão no período analisado, atribuiu os resultados ao empenho de professores e professoras que sustentaram as políticas educacionais em meio a adversidades.

“Mais um grande e histórico legado que deixamos para a educação maranhense, impossível de ser apagado porque está enraizado em cada vida transformada”, declarou.

O legado de sua gestão se evidencia não apenas em indicadores, mas no reconhecimento nacional do Maranhão como exemplo de que, mesmo em estados com forte desigualdade social, políticas consistentes e investimento contínuo podem gerar avanços duradouros.

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