Violência em São Luís separa líderes de candidatos: Braide e Camarão lideram pela postura; Orleans e Lahesio, pela ausência

Pré-candidatos a Governo do Estado em 2026 tem atitudes diferentes diante da crise de segurança que amedronta São Luís

No tabuleiro de 2026, a crise da segurança pública se tornou o primeiro grande teste de liderança para governar um estado. Entre o silêncio conveniente e a negação institucional, apenas Eduardo Braide e Felipe Camarão demonstraram capacidade de compreender a importância de se posicionar com credibilidade em tempos de medo coletivo.

Após quatro dias de tensão com direito a tiroteios e vítimas de balas perdidas em São Luís, mesmo sem poder de decisão direta, o vice-governador Felipe Camarão foi o primeiro a se comunicar com a população.

Com maturidade e equilíbrio, Camarão se manifestou diante da onda de violência em São Luís

Mostrando equilíbrio, maturidade e empatia, Felipe falou como professor, pai e cidadão, pedindo fé e calma à população, e sugerindo que o governo estadual solicite apoio do Exército ao Governo Federal para retomar o controle da segurança. veja aqui

O prefeito Eduardo Braide, que até então mantinha distância do tema da segurança pública, (já que é competência do Governo do Estado) anunciou a criação de uma “muralha digital”, com câmeras inteligentes de monitoramento em pontos estratégicos da cidade, e informou que colocará a Guarda Municipal nas ruas para reforçar a segurança. veja aqui

Mesmo a segurança pública sendo competência do Governo do Estado, Braide mostrou agilidade e competência no combate a violência

Enquanto isso, Orleans Brandão, sobrinho do governador Carlos Brandão e aspirante à sucessão do tio, parece viver em uma bolha tropical. Em meio à crise de segurança pública em São Luís, ele está curtindo em um bar badalado da ilha paradisíaca Fernando de Noronha, como um bom herdeiro político desconectado da realidade, protegido pelo sobrenome, mas distante do sentimento de medo e insegurança que domina as ruas da capital.

 

Já Lahesio Bonfim, conhecido pelo discurso duro e pela imagem de “voz do povo”, surpreende agora pelo silêncio. Diante de um cenário em que a segurança é o principal tema do noticiário e das conversas de rua, a ausência de posicionamento mina sua coerência. Quem constrói sua identidade política sobre coragem e verdade não pode desaparecer quando o medo toma conta da população.

O governador Carlos Brandão, por outro lado, continua se comportando como a figura da autoridade acuada. Em vez de se posicionar como líder responsável e resolutivo, se comporta como o “pai de Instagram”.

Terceirizando o discurso ao secretário de Segurança, limitando sua comunicação a notas oficiais e imagens de repressão policial, e subestimando a inteligência dos maranhenses que tem presenciado tiroteios nas ruas e avenidas da capital, afirmando que o que está acontecendo é uma “onda de fakenews”.

A resposta à pergunta “quem está mais apto a governar o Maranhão?” não virá das promessas de campanha, mas da postura de cada um diante da dor e das necessidades do povo.

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